Como pode um
poema ser belo
e ainda assim
ser triste?
Existirá a
beleza triste?
Confesse que
no entardecer
rola um quê
de tristeza,
bate uma
nostalgia,
coisa que não
se consegue explicar.
E a lágrima
no rosto da mulher amada?
Muito triste!
Mas ainda
assim, reside ali uma beleza
que por mais
que sejamos fortes,
homem nenhum
resiste!
E o olhar
desconsolado de um filho,
ainda bem
criança, ao se despedir,
manhã cedo,
quando você vai trabalhar?
Alguém
resiste?
Madrugada
deserta com noite de lua cheia...
Melhor nem
comentar!
O som das
águas do mar a acariciar a areia,
praia
deserta, tardes de inverno, chuva fina e macia...
Consegue se
situar?
Música
cigana, visceral e profana,
um tango
arrastado e insano,
um chorão com
Zé da Velha ao trombone
e o Paulo
Moura a nos atormentar...
Vocês
precisam escutar!
É beleza
triste existe...
E é disto que
o poeta costuma se alimentar.
lINDO!BEIJOS
ResponderExcluir