NALDOVELHO
Silencioso e friorento,
nasce o dia em meu quarto
e com ele um céu de preguiça
povoado por nuvens esparsas.
Umidade relativa do ar
muito maior do que se pensa!
Pela janela um vento macio
acaricia o mês de setembro
e num café quente e encorpado
amanheço atrasado nas horas.
E a cidade orvalhada lá fora
alimenta o poema que eu tento.
Sinfonia de fim de inverno
em harmonias repletas de
sonhos
que pássaros precursores
revelam:
primavera nos acena ansiosa!
E do horizonte orgulhosa
exclama:
não morrerá a luz dos seus olhos!
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