Sereno da
noite, cheiro de madrugada,
pétalas
molhadas, tocar o teu rosto,
olhar em teus
olhos, dizer que te quero,
tua pele
macia, permaneço ao teu lado,
apesar da
distância sobrevive a poesia,
nesta cidade
nublada, nesta cidade tão fria.
Já são cinco
horas e a insônia insistente...
Imagino o teu
corpo enroscado ao meu.
Esquecer: não
consigo, do que eu mais preciso,
os teus seios
tão fartos espremidos em meu peito.
Tua pele é
tão branca, suave e macia.
Ainda curto
as sardas, tuas marcas, perigos.
O som da tua
voz fixou moradia dentro de mim.
O sol vai
nascendo, chove e faz frio...
É a mesma
história de sempre:
só ao
amanhecer eu consigo
conciliar a
insônia e o sono.
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