NALDOVELHO
Os passos que
eu tento, caminhos que eu faço,
portas
fechadas, sou só ao relento.
As chuvas que
eu colho só molham a vidraça,
encharcado
por fora, securas por dentro.
A voz que
ecoa, que chama e reclama,
inquietude
que pede por desentranhamentos.
O amor que eu
tenho foi embora, faz tempo,
e embora me
doa, são os meus sentimentos.
A dor que eu
temo, controversas escolhas,
destruíram o
meu templo, tempestades de vento.
O inverno das
folhas, ainda chove em meus olhos,
o frio que eu
sinto por fora e por dentro.
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