sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A MULHER QUE EU AMO (ARQUIVO)


      NALDOVELHO

      A mulher que eu amo
      tem nome de princesa
      e até título de nobreza
      conquistado na aspereza
      que a vida costuma ofertar.
      E traz nas mãos muita magia,
      é a razão dos meus poemas,
      é quem por amor me cura as penas,
      e me protege como cria
      quando me ensina a caminhar.

      A mulher que eu amo
      é fonte de toda a ternura,
      é luz que brilha em noite escura,
      é sonho, é delírio, é loucura,
      é antídoto para a amargura
      que a solidão teima em mostrar.
      E me aquece nas noites de inverno,
      me alimenta em colo macio,
      me trata como um menino
      que a todo instante se faz fugidio,
      mas que fez do seu ser um lar.

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