NALDOVELHO
Naquela casa,
por todos os cantos e lados
a vida pulsava febril.
As paredes, como quê,
respiravam
e em certos cômodos,
de seus poros, jorravam
nascentes cristalinas,
e em igarapés circulavam
versos molhados de sonhos,
que vazavam por janelas e
portas
e inundavam todo o jardim.
Naquela casa
eu vi crescer meus pendores,
aprendi sobre a palavra
saudade,
e chorei a inocência perdida
ao descobrir a palavra verdade...
e que por todos os cantos e
lados
viviam numerosos fantasmas,
alguns ainda vivem comigo,
outros amanheceram, faz tempo,
vez em quando sonho com eles,
acenando felizes pra mim.
LINDO,LINDO!
ResponderExcluirEba!!! Naquela casa alaranjada pelo sol nascente, é o poente, a vertente, Mgia do riso contente.Florida, nascida de toda essência das coisas que moldaem coração doçura perfumada de sabor, amor caliente.
ResponderExcluirNaquela casa eu vi você.
ResponderExcluirEu vi você carregado dos sonhos e fantasmas hibernais,que,se acotovelavam e faziam um discurso vadio de um rei. Um rei ilusório, fictício, esquizofrêncico, mas, acima de tudo um menino amado, decorado com a divina luz. Então, resolvi abrir mão do cetro para que a coroa iluminasse o jardim e perfumasse o amanhã.
Uauuuuuuuuu...