e um cachorro embaixo a latir!
Cachorros não sobem em telhados...
E eu aqui em meu quarto a sorrir.
Acho que eu vi um soneto
de versos insanos e perversos,
brotavam das mãos do poeta!
Cantigas de amor são tão lindas,
deixam-me até afrontado.
Acho que eu vi a saudade
que clandestinamente entranhada
em meu peito sussurrava segredos.
Saudade é fruta amargosa,
espinho que se colhe com a rosa.
Acho que o gatinho que eu vi,
escorregou e despencou do telhado.
E o cachorro coitado!
Fugiu assustado
por conta da barulheira
do gato com a roseira, enroscado.
Acho que o poema que eu fiz
dá conta do amor que não me quis.
Acho que o poeta continua rindo
do cachorro, do gatinho
e dos seus próprios versos,
cada vez mais insanos e perversos.
ADOREI!! MUITO ME ENCANTOU...OBRIGADA PELO CARINHO E PARABÉNS PELO SEU DIA.
ResponderExcluirLindo...adorei...Bem hajas, pelo lindo poema que partilhaste e que agradeço de coração...Beijos
ResponderExcluirLindo! Ouvi esse poema no dia em que apresentei meu livro 'O que eu aprendi com os gatos' em uma reunião da Lucília. Fiquei muito emocionada. Grata por compartilhá-lo comigo.
ResponderExcluirAbraços e obrigada!