Se
espalhas sementes por onde passas,
eu
colho vivências, esperanças esparsas.
Se
concretizas o sonho, o reencontro, o abraço,
eu
construo distâncias por tudo que faço.
Se
trazes tesouros, preciosas essências,
eu
tenho quase nada, além de carências.
Se
tens um sorriso sempre aceso nos olhos,
eu
tenho em meus olhos saudades que choro.
Se
vais abraçada a essa gente irmã,
eu
tenho a loucura das solitárias manhãs.
E
ainda que digas que conheces meus passos,
que
tens o remédio pra curar-me o cansaço,
confuso
é o caminho, reescrever meu destino,
distante
é a foz, corredeiras sem tino.
Pois
sou ventania que varre inquieta,
acidentado
caminho, escolha incerta,
moinho
de vento que venta ao contrário
e
da poesia que ouso, fiel relicário.
Senhora
dos tempos, da fé que eu professo,
oferenda
de versos que eu construo confessos,
abençoa
o caminho que eu vivo e vivi.
Quem
sabe o amor possa ser meu porvir?
Orgulho-me de poder ler-te sempre, amigo. Parabéns.
ResponderExcluirBoa tarde, NALDO...Quando leio seus poemas, sempre pergunto: como a inspiração se apodera de sua alma? Me parece que seus versos vão brotando como magia,tomando forma e se transformando em lindas poesias .Espalhas encantamento,espalhas os seus tesouros em forma de poesia, envolvendo os que aqui chegam...
ResponderExcluircom carinho...
heloisa crosio......