NALDOVELHO
E tem esta
consistência pedra
lapidada pela
força das águas,
corredeiras
de um rio que nasce
antes do que
a vista alcança
e do que se
possa imaginar.
E tem esta
aspereza casca
de árvore que
percebo tombada
e pelo tempo,
meio assim, petrificada,
na beira de
um rio que um dia
eu sonho
navegar.
E tem esta
umidade limo
que brota das
ranhuras das pedras
e em torno
delas surgem fungos,
pequenos
organismos estranhos,
vida que
costumo observar.
Mas tem também
esta delicadeza asas
de pássaros em
animada conversa,
algazarra de
cores e cantos,
e o rio que
passa alimenta
a poesia que tenho
pra mostrar.
E finalmente
esta sutileza pétala
de brisa
suave a emoldurar a tarde,
de águas
macias de beira de um rio,
do carinho
esperado da mulher sedenta
do amor que
um dia eu vou saber ofertar
VC é demais, meu bardo! Abração.
ResponderExcluirInfinitas gracias querido y admirado poeta por concedernos el privilegio de sumergir nuestra alma en el bello manantial de tus letras. Muchos besinos y feliz domingo te desea esta amiga con cariño.
ResponderExcluirBELÍSSIMO POEMA , MEU AMIGO POETA.....QUE DEUS TE ABENÇOE COM MUITA INSPIRAÇÃO!!!
ResponderExcluirMAGALROCHA.
E tem vc com sua poesia...
ResponderExcluirParabéns amigo!!!
Uly
Ler NaldoVelho é ter uma verdadeira aula de poesia. Parabéns!
ResponderExcluirE tem esse poema-encanto, que deixa a gente lendo e relendo e relendo... :)
ResponderExcluirAdorei, Naldo.
Beijo,
Flávia