Aquela senhora bordava rosas
em alvos tecidos de puro
linho,
e quando o fazia deixava os
espinhos
e dizia pra todos que a vida
era assim.
E enquanto bordava embaraçava
destinos,
sagrava escolhas, ainda que
erradas,
e cantava um hino de amor e de
dor.
Aquela senhora bordou o meu
nome,
em alvos tecidos manchados de
sangue,
e disse pra todos que eu era
um tolo,
um pobre poeta de asas
quebradas,
beija flor que gostava de
caminhar entre escombros.
E quando escrevo ainda deixo os espinhos
e digo em meus versos que a
vida é assim.
Tenho arquivado esse poema e não tinha o autor, hoje fui pesquisar e descobri que é seu. Antes encantada com o poemas, hoje super encantada. Gosto do seu poetar.
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