NALDOVELHO
Os pássaros que se movem na noite
são assemelhados às estrelas,
e o fazem em completo silêncio.
Alguns costumam voar para dentro de mim,
são pássaros plenos de penas,
e o seu canto circula por artérias e veias
a alimentar células sedentas
que ao perceberem sua melodia
derramam versos de lua cheia.
Outros plenos de distâncias,
gostam de fazer ninhos nas pedras,
e no colo inebriante das sereias
costumam aprender seu canto,
para depois de volta ao meu quarto
espalhar pelo ambiente o veneno
que faz do poeta um escravo
das palavras que eu teimo e proponho
e de um jeito especial de sonhar.
Os pássaros que se movem na noite
são assemelhados ao eterno,
e espalham em meu quarto a saudade
de um tempo que eu também podia voar.
Inspirado num poema de Ursula Avner
Os pássaros que se movem na noite
são assemelhados às estrelas,
e o fazem em completo silêncio.
Alguns costumam voar para dentro de mim,
são pássaros plenos de penas,
e o seu canto circula por artérias e veias
a alimentar células sedentas
que ao perceberem sua melodia
derramam versos de lua cheia.
Outros plenos de distâncias,
gostam de fazer ninhos nas pedras,
e no colo inebriante das sereias
costumam aprender seu canto,
para depois de volta ao meu quarto
espalhar pelo ambiente o veneno
que faz do poeta um escravo
das palavras que eu teimo e proponho
e de um jeito especial de sonhar.
Os pássaros que se movem na noite
são assemelhados ao eterno,
e espalham em meu quarto a saudade
de um tempo que eu também podia voar.
Inspirado num poema de Ursula Avner
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