NALDOVELHO
Na parede da sala
um menino pastoreia um bando
de ovelhas,
ao lado, águas claras de um
rio
que margeiam uma cidade.
No parapeito da janela
um pequeno grupo de pássaros
comenta as notícias de ontem,
aquelas, que ainda nem tive
tempo de ler.
Em cima da mesa, num jarro de
flores,
pencas de monsenhor branco.
Protegida sob o teto, lado
esquerdo, lá no canto,
uma aranha constrói sua teia.
Manhã de domingo, de sol
inteiro lá fora,
e um cheiro de café bem forte
toma conta do ambiente...
Em cima da mesa, ao lado das
flores,
numa folha de papel
preguiçosa,
palavras ociosas buscam um
entendimento.
Estranho!
Quando comecei esta prosa
tinha algo importante a dizer,
só não lembro mais o quê!
Amo tudo que vc escreve amigo, não sou boa com as palavras mas leio e amo...Beijos
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