E havia aquela chave
que abria todas as portas,
algumas eu evitava,
outras eu me obrigava;
mas existiam aquelas
que guardavam mistérios
e elucidá-los trazia sempre
um grande prazer.
E havia aquele quarto,
e a porta convenientemente entreaberta...
Por lá, a nostalgia florescia
e eu não sabia dizer o porquê.
A cama, a mesinha de cabeceira,
e nela uma jarra com água e um copo;
na parede um quadro sombrio,
monocromática visão
de algo que eu não entendia.
E havia aquela porta
corajosamente escancarada...
Lá fora: ruas confusas,
esquinas vadias, madrugadas impunes,
e o vício do orvalho
a contaminar meu coração.
Até hoje carrego as marcas,
cicatrizes que ainda doem...
Só não sei mais onde guardei a chave,
mas não importa!
Ando cansado demais
e me perdi de Você.
Lindo, adoro seus poemas que descrevem
ResponderExcluirtudo o que está à volta, eles ficam tão vivos r tão grandes sob o olhar do poeta, um abraço!
Amigos são especiais ..
ResponderExcluire mais especiais são aqueles que são amigos para sempre.
Assim como uma frase popular
Um amigo na necessidade de um amigo de verdade,
assim que deixar o seu amigo que sabe o quanto eles são importantes para você e você será sempre sua,
quando eles precisam de você .
Apenas como um amigo para Sempre.
Estou seguindo -te e te amando .
Convido a ler minha postagem.
Deixando meu eterno carinho.
Bjs no coração..
Evanir
Eu vim conhecer e seguir seu blog através do Facebook.
Amei seus poemas grande beijo.
Maravilha poética!
ResponderExcluirE havia a janela,
que esqueceste.
Debruçado nela,
esperes a amada passar.
A convides para entrar,
abra o teu coração,
e a chave,
haverás de encontrar.
Abreijos, guida
TO KEY
ExcluirNALDOVELHO
And there was that key
what was opening all the doors,
someone I was avoiding,
others I was assuming an obligation;
but those were existing
what were guarding mysteries
and to elucidate them was always bringing
a great pleasure.
And there was that room,
and the door conveniently half-open...
That way, the nostalgia was flowering
and I could not say it why.
The bed, the bedside table of head,
and in her a pot with water and a glass;
in the wall a gloomy picture,
monochromatic vision
of something that I was not understanding.
And there was that door
courageously wide open...
Outside: confused streets,
idle corners, unpunished dawns,
and the vice of the dew
contaminating my heart.
Up to today I load the marks,
scars that still hurt...
Only I do not know any more where I guarded the key,
do not import in them to me!
I walk tired too much
and I was given up of you.
Translated into English by Marlene Nass.
À la CLÉ
ExcluirNALDOVELHO
Et il y avait cette clé
ce qui ouvrait toutes les portes,
quelqu'un j'évitais,
d'autres je supposais une obligation;
mais ceux-là existaient
ce qui gardait des mystères
et les élucider apportait toujours
un grand plaisir.
Et il y avait cette pièce,
et la porte se demi-ouvre de façon pratique ...
Cette voie, la nostalgie était la fleuraison
et je ne pouvais pas le dire pourquoi.
Le lit, la table de nuit de tête,
et dans elle un pot avec l'eau et un verre;
dans le mur une peinture lugubre,
vision monochromatique
de quelque chose que je ne comprenais pas.
Et il y avait cette porte
courageusement grand ouvert...
À l'extérieur : rues troubles,
les coins paresseux, les aubes impunies,
et le vice de la rosée
le fait de contaminer mon coeur.
Jusqu'à aujourd'hui je charge les marques,
les cicatrices cela a toujours fait mal...
Seulement je ne sais pas plus où j'ai gardé la clé,
n'importez pas dans eux en moi!
Je marche fatigué trop
et j'ai été renoncé de vous.
Traduit dans Français par Marlene Nass.
Olá meu amigo...vai ver vc jogou a chave pela janela, fechou a porta e ficou do lado de dentro remoendo a saudade....bom domingo...abreijos, guida
ResponderExcluirEssa chave é preciosa, meu querido amigo! Nem sempre nós alegra abrir certas portas, já outras...são de extremo prazer e mistérios. Lindo poema, Naldo Velho! Adoro ler seus escritos...abraços
ResponderExcluirAdoro ler-te Poeta.
ResponderExcluirGrata por compartilhar suas pérolas comigo.
Abraços
Elaine Mello