quarta-feira, 17 de agosto de 2011

PRENÚNCIO DE TEMPESTADE

   NALDOVELHO

   O som daquele piano,
   notas dissonantes,
   harmonia instigante,
   tarde noite de setembro,
   quase primavera, fim de inverno.
   E a cidade ensimesmada,
   meio fria, bastante nublada,
   e um vento bravo e impertinente,
   prenúncio de tempestade,
   que assim num repente
   invade meu quarto
   e traz teu cheiro, 
   e traz desespero,
   desassossego que arde,
   cicatriz que eu trago
   e que na mudança de tempo
   reclama e quer sangrar.

7 comentários:

  1. Como me encanta as pessoas q sabem colocar seus sentimentos de forma tão bela! Não sangre, desassossegue e siga em frente, intrepidamente, o mundo requer luta, ñ pasmaria, uma luta c/ amar de amor, respeito, coragem de dizer não ou sim, sempre bem estudado ... gracias por este lindo poema

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  2. NALDO, o que dizer? Nada, apenas ler, reler e sentir dentro da minha alma o seu poema, seus versos...seus sentimentos...!Lindo demais!meu carinho e minha admiraçao!
    heloisa crosio

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  3. Tempestades que chegam de repente e mudam o tempo do verbo amar! Bonito, poeta! Parabéns, amigo Naldo Velho...forte abraço

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  4. Poeta

    Como prometi...aqui estou e adorei tudo o que escreve.
    parabéns e vou voltar.

    Um beijinho
    Sonhadora (RosaMaria)

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  5. Maravilhoso, poeta! Parabéns pela inspiração.

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