domingo, 28 de agosto de 2011

LUZ


   NALDOVELHO

   Por favor acenda a lâmpada,
   se não puder a lanterna,
   também serve à luz de vela,
   é que eu quero ver o teu rosto,
   me embriagar na nudez do teu corpo,
   depois, quero esquecer minhas mãos
   apaziguadas em teus seios,
   me embaraçar em tuas teias
   e sentir tuas presas enterradas em minhas veias,
   alimentar-te com o meu sangue
   e quero beijar teu pescoço,
   morder teus lábios, quero tua boca,
   sugar tua língua, beber teu suor, tua saliva...
   Quero todas as coisas indecentes,
   aquelas próprias entre amantes,
   quero olhar dentro dos teus olhos
   e te ver ter muito prazer
   ao ver toda a casa em chamas,
   por filetes em brasas espetados,
   por marcas viscerais, profundas marcas,
   dessas que nunca mais vão cicatrizar.
   Por favor, não deixa escurecer,
   mantenha a vela sempre acesa,
   não permita que surja o pecado,
   não deixa renascer o passado,
   nem permita que o futuro nos leve
   para algum lugar longe daqui,
   onde só restarão lembranças
   e nossos cortes não cicatrizados,
   que volta e meia vão arder,
   vão sangrar, vão doer...

9 comentários:

  1. Vão doer sem estarem feridas, mas cicatrizadas.
    Lindo!

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  2. Ah, que beleza de poema, catarse de paixão em palavras combinadas em poesia de doer de tão linda, sempre amando seus versos, Naldo, bjs

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  3. Grande poema, simples e musical, parabéns. Gosto da simplicidade que é onde a gente aprende a ser profundo nos sentimentos.
    francisco miguel de moura

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  4. LIGHT



    NALDOVELHO


    Please light the lamp,
    If you can't the flashlight
    It also serves to candlelight,
    is that I want to see your face,
    me drunk in the nudity of your body,
    After, I forget my hands
    Government in your breasts,
    embarrass me in your webs
    and feel your prey buried in my veins,
    feed you with my blood
    and I want to kiss your neck,
    bite your lips, your mouth
    suck your tongue, drink your sweat, your saliva ...
    Want all things indecent,
    those own between lovers,
    I look inside your eyes
    and see you have a lot of pleasure
    to see the entire House on fire,
    by spiky, fillets in Babes
    by visceral, deep brands, brands
    of those that will never heal.
    Please do not leave dark,
    keep the candle burning,
    do not allow giving the sin,
    Don't let be reborn the past,
    Nor let the future take us
    somewhere far from here,
    where there will be only memories
    and our healed not cuts,
    that back and half will burn,
    will bleed, will hurt ...

    Translated into English by Marlene Nass.

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  5. É na simplicidade das palavras que encontramos inspiração para expressar tantos sentimentos.
    Sua poesia é fluída, é linda.

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  6. LUMIÈRE



    NALDOVELHO


    Veuillez allumer la lampe,
    Si vous ne le peuvent pas la lampe de poche
    Elle sert aussi à la lueur des bougies,
    est que je veux voir votre visage,
    me ivre dans la nudité de votre corps,
    Après, j'oublie mes mains
    Gouvernement dans vos poitrines,
    me gêner dans vos sites Web
    et sentir votre proie enfouie dans mes veines,
    vous nourrir avec mon sang
    et je veux embrasser votre cou,
    mordre les lèvres, votre bouche
    sucer votre langue maternelle, buvez votre sueur, votre salive...
    Veulent toutes choses indécentes,
    ceux propres entre amoureux,
    Je regarde à l'intérieur de vos yeux
    et vous voyez beaucoup de plaisir
    Voir toute la maison en feu,
    par hérissé de pointes, filets dans Babes
    par viscérales, de profondes marques, marques
    de ceux qui ne se cicatrisera jamais.
    Veuillez ne pas laisser sombre,
    garder la combustion de la bougie,
    ne permettent pas de donner le péché,
    Ne laissez pas renaître le passé,
    Ni laisser l'avenir nous
    quelque part loin d'ici,
    où il y aura seulement des souvenirs
    et notre guéri pas réduit,
    l'arrière et l'autre moitié va brûler,
    va saigner, nuira à...

    Traduit dans le Français par Marlene Nass.

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  7. Um amor iluminado nunca será contaminado pelo pecado.
    Realmente, belíssimos versos!
    Parabéns!!!

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  8. Minha nossa, amigo, doeu de tão lindo!

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