quarta-feira, 31 de agosto de 2011

DAS PAREDES DAQUELA CASA


   NALDOVELHO

   Das paredes daquela casa
   gotejavam sentimentos,
   alguns se assemelhavam a lágrimas,
   outros mais pareciam suores
   brotados do esforço
   de se manter viva a memória.

   Das paredes daquela casa
   algumas gotas brotavam amargas...
   Paredes às vezes revelam decepções.
   Mas existiam sempre aquelas
   de natureza adocicadas,
   coisas próprias do coração.

   Nas paredes daquela casa 
   muitos registros, ranhuras,
   algumas mais pareciam rachaduras!
   O tempo gosta de deixar cicatrizes,
   e em cada uma delas um poema
   que eu ainda não sei como escrever. 

7 comentários:

  1. MARAVILHOSO,POETA! GOSTEI MUITO!

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  2. Mas o tempo vive deixando cicatrizes, Naldo!
    Muito bem posto o seu poema.

    Grande abraço,
    Jorge

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  3. Nem tudo se deve explicar, basta sentir. Parabéns pelo poema!
    Um abraço.
    Rosemary Quintas

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  4. Certíssimo, poeta! As paredes de nossas casas sempre gotejam sentimentos,revelam decepções e escondem muitas cicatrizes. Belíssimo, meu amigo Naldo Velho! Muitos parabéns! Vc é um dos poetas que eu mais admiro e respeito! Forte abraço.

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  5. Meu querido amigo...das paredes daquela casa vieram poemas que leio com muito gosto, pois eles trazem a marca registrada do bardo Naldo Velho...feliz sexta...abreijos, guida

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  6. Lírico, bucólico, emocionante poemas, mais uma divina criação de Naldo Velho, bjs

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  7. E como ler o tempo sem ter cicatrizes?

    Muito bom seu poema, amigo!

    Muitos abraços
    Jorge

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