NALDOVELHO
Das paredes daquela casa
gotejavam sentimentos,
alguns se assemelhavam a lágrimas,
outros mais pareciam suores
brotados do esforço
de se manter viva a memória.
Das paredes daquela casa
algumas gotas brotavam amargas...
Paredes às vezes revelam decepções.
Mas existiam sempre aquelas
de natureza adocicadas,
coisas próprias do coração.
Nas paredes daquela casa
muitos registros, ranhuras,
algumas mais pareciam rachaduras!
O tempo gosta de deixar cicatrizes,
e em cada uma delas um poema
que eu ainda não sei como escrever.
MARAVILHOSO,POETA! GOSTEI MUITO!
ResponderExcluirMas o tempo vive deixando cicatrizes, Naldo!
ResponderExcluirMuito bem posto o seu poema.
Grande abraço,
Jorge
Nem tudo se deve explicar, basta sentir. Parabéns pelo poema!
ResponderExcluirUm abraço.
Rosemary Quintas
Certíssimo, poeta! As paredes de nossas casas sempre gotejam sentimentos,revelam decepções e escondem muitas cicatrizes. Belíssimo, meu amigo Naldo Velho! Muitos parabéns! Vc é um dos poetas que eu mais admiro e respeito! Forte abraço.
ResponderExcluirMeu querido amigo...das paredes daquela casa vieram poemas que leio com muito gosto, pois eles trazem a marca registrada do bardo Naldo Velho...feliz sexta...abreijos, guida
ResponderExcluirLírico, bucólico, emocionante poemas, mais uma divina criação de Naldo Velho, bjs
ResponderExcluirE como ler o tempo sem ter cicatrizes?
ResponderExcluirMuito bom seu poema, amigo!
Muitos abraços
Jorge