NALDOVELHO
Minha boca, sua boca,
lábios calados, molhados,
línguas trocadas, mãos ocupadas.
Caminhos diversos operam milagres.
Minhas mãos em seus seios,
as suas mais ousadas.
Onde estarão minhas pernas?
Serão estas as suas pernas?
Um impulso incontido de procurar um abrigo,
um buraco, um fenda, uma greta, o perigo.
Um desejo confesso de me afogar em seu colo.
Não são palavras, são grunhidos!
Lentamente eu me exponho, desafio a peçonha,
desobedeço à fronteira, só para ficar impregnado
e reter em mim o seu cheiro.
Preciso me redimir no pecado da adoração ao seu cio,
quero renunciar as cobertas, ao escudo e a armadura,
ficar desprotegido e aninhado em seus seios.
Quero o desatino do orvalho que brota
dos seus mais noturnos recantos,
quero a vergonha de lado,
pois já nem sei mais de que lado eu devo ficar...
Se do lado de fora a saborear os detalhes,
se do lado de dentro entranhado em você.
ODE TO PLEASURE
ResponderExcluirNALDOVELHO
My mouth, her mouth,
silent lips, wet,
languages exchanged hands occupied.
Various paths operating miracles.
My hands on your breasts,
their bolder.
Does Where plow my legs?
Plow these your legs?
An gives impulse to it you seek shelter, uncontainable
the hole, the crack, the crack, the danger.
The desire I confess I drown in your lap.
Plow not words, plow grunts!
Slowly I exposes, challenge the venom,
I disobey it you the border, only you it be impregnated
and hold me your smell.
I need give it back to you himself in the sin of worship you it your home,
want you it forgo the coverings, the shield and armor,
you it be unprotected and nestled in her breasts.
Want the I behave foolishly dew that sprouts
of its most nocturnal nooks,
want the shame of hand,
because I of the not even know which side should I stay...
If the outside enjoying the details,
If inside ingrained in you.
Translated into English by Marlene Nass.
ODE AU PLAISIR
ResponderExcluirNALDOVELHO
Ma bouche, sa bouche,
les lèvres silencieuses, mouillées,
les langues ont échangé des mains occupées.
Sentiers différents faisant marcher des miracles.
Mes mains vos seins,
leur plus audacieux.
Où la charrue mes jambes ?
Labourez ces vos jambes ?
Un y donne l'impulsion vous cherchez l'abri, uncontainable
le trou, le craquement, le craquement, le danger.
Le désir j'avoue que je me noie dans vos genoux.
La charrue pas les mots, labourez des grognements!
Lentement j'expose, défier le venin,
J'y désobéis vous la frontière, seulement vous cela être imprégné
et tenez-moi votre odeur.
J'ai besoin de vous le rendre lui-même dans le péché de vénération vous cela votre maison,
voulez-vous il se passe du coverings, le bouclier et l'armure,
vous cela être sans protection et nestled dans ses seins.
Voulez le je me comporte bêtement la rosée qui germe
de ses recoins les plus nocturnes,
voulez la honte de main,
parce que je du pas sais même que le côté devrait je rester...
Si l'extérieur en appréciant les détails,
Si à l'intérieur invétéré dans vous.
Traduit dans Français par Marlene Nass.
Lindo, visceral, especial com simplicidade necessária. Parabéns meu amigo!"
ResponderExcluirEuridice
Espetáculo! Como não aplaudi-lo de pé? Parabéns poeta...direciona divinamente as suas letras, os seus desejos, as suas inspirações, que delas e nelas se faz o melhor amante. Abraços.
ResponderExcluirNão tem como não aplaudir de pe fantastico este poema apaixonante envolvenre.Ilca Karla Santos
ResponderExcluirOlá amigo Naldo!
ResponderExcluirAgradeço por compartilhar sua publicação.
Gostei muito da sua Ode ao Prazer...
Tenha uma semana iluminada!
Abraços!
Ligi@Tomarchio®
a nossos pés as mãos trocadas
ResponderExcluirdadas
em nossas bocas não cabem palavras
caladas
onde estás onde me encontro
ouso por dentro o que fora
conto de fadas