NALDOVELHO
Quantas coisas loucas sufocando o pranto,
lua esmirradinha, coisa mais sem graça,
abro a janela, noites de setembro,
flor de abandono, faço um poema,
falo de saudades, falo de você.
É um tal de faz de conta dentro do meu quarto,
vou abrir a porta, coisa mais sem graça,
noite de inverno, corredor deserto,
sinto o seu cheiro, e sinto o tempo inteiro,
já nem sei dar conta, preciso esquecer.
Nostalgia quando bate arde no meu peito
e este é um defeito, coisa mais sem graça,
chuva insistente, por fora e por dentro,
e se eu bem me lembro, flor da madrugada
quando nasce apronta, e eu quero amanhecer.
Que lindo, fofo, o amor, o coração sofrido e a madrugada que não acalenta, pelo contrário, difunde o sofrimento da alma, grande poeta Naldo Velho!
ResponderExcluirParabéns amigo!
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