O rio que nasce em meu quarto
inunda a casa e traz corredeiras
que levam para longe
coisas largadas desordenadas,
palavras impensadas,
amarguras, entulhos.
O rio que nasce em meus sonhos
arromba portas que impedem o acesso,
revela segredos, histórias, enredos,
sentimentos engavetados,
decepções, constrangimentos,
dor de não poder.
O rio que nasce em minha cama
alimenta meus dias e lava as lágrimas,
derramadas faz tempo,
mas deixa aquelas choradas pra dentro,
inquietudes que eu tento
mostrar pra você?
O rio que nasce em meus versos
segue muitos caminhos e espalha sementes,
algumas ardidas com gosto de vida,
há sempre aquelas que curam feridas,
outras demoram a dar flores e frutos...
Quem sabe um dia alguém possa colher?
O rio sempre leva dores, mazelas, tristezas, decepções.... que bom que ele leva.... melhor que guarda-las dentro de nós, e que ele traga em suas águas a alegria, o sorriso, a felicidade em águas tranquilas. Beijinhos, poeta Naldo.
ResponderExcluirUm rio que corre, observando os pensamentos vários...
ResponderExcluirA emoção do sentimento de uma alma
Que corre em um rio que não seca.
E vai purificando, Cristalino
Mas um rio que deseja ver...
Um puro e verdadeiro amor.
Parabéns pelo poema e pelo Dia do Poeta! Abração.
ResponderExcluirCeli Luz
Adoro este seu Rio... Maravilhoso. Parabéns!
ResponderExcluirEurídice
Perfeito meu amigo Naldo! Que versos, intensos e carregados de emoções. Parabéns...adorei
ResponderExcluirVale a pena repetir essa estrofe..."O rio que nasce em minha cama
alimenta meus dias e lava as lágrimas,
derramadas faz tempo,
mas deixa aquelas choradas pra dentro,
inquietudes que eu tento
mostrar pra você?"
M_A_R_A_V_I_L_H_O_S_O!!!
Abraços.
Um rio que tudo lava, sara, cura!
ResponderExcluirLindo!
Irei gravá-lo em meu mural!