NALDOVELHO
As marcas que eu trago faz tempo em meu corpo
revelam caminhos, essências, meus gostos,
revelam entregas, esperas, desgostos,
poemas paridos transversos, revoltos.
As marcas que eu trago faz tempo em meus olhos,
revelam demandas, loucuras, espólios,
revelam poemas, carícias, ternuras,
segredos sagrados, intensas procuras.
As marcas que eu trago ardidas na alma,
revelam inquietudes que ainda destoam,
revelam lagrimas teimosas que escoam
em versos repletos, embora me doam.
As linhas que eu traço, caminhos que eu faço,
revelam que eu sou o senhor dos meus passos,
revelam que o sonho de libertar-me dos laços,
é razão, é sentido, principio e fim.
Poesia é isso aí, libertação, integridade total.
ResponderExcluirMagnífico como todos os seus textos.
ResponderExcluirParabéns!