NALDOVELHO
Quando o bico do teu seio
atrevido sob a camisa
transpassa o tecido
e aguça os meus sentidos,
como manter o equilíbrio?
Como evitar o olhar
diante da tua pele em chama?
Como preservar a calma,
se és fogo que incendeia
e traz pra perto o perigo,
e o que fica é só o desassossego?
Quando o outro bico,
esse não tão atrevido,
mais pra dissimulado,
escondido na tocaia
à espera do inimigo
dá a perceber seu intento,
como esconder o desejo
diante de tão cálida imagem?
Se me olhas assim de soslaio
e me mostras um carinho, um atalho,
como conter os meus passos
se tu me ofereces o abrigo?
Se é quente o colo que me espera,
se é doce o veneno, a peçonha,
como beber no teu corpo
e não morrer de prazer?
Ah criatura estranha!
Que respira tão perto e se assanha,
que tece tuas teias de aranha,
que escraviza e me faz renascer.
Ah! Se eu pudesse
me despariria em ti por inteiro,
só para viver protegido
no aconchego do teu ser.
bellos versos nos regala tu alma dulce de poeta, infinitas gracias por hacernos participes de ellos, un besin de esta amiga admiradora que te desea con cariño feliz inicio de semana.
ResponderExcluirHá uma canção brasileira que diz: " que seja assim por toda a vida..."
ResponderExcluirÉ, meu amigo. Que possa sempre disfrutar desse aconchego feito poema.
NALDOVELHO
ResponderExcluirWhen the nib of your bosom
Cheeky on the shirt
traverses the tissue
and sharpens my senses,
How to keep the balance?
How to avoid the look
before your skin in Flash?
How to preserve calm,
If you are a fire that burns down
and brings to near the danger,
and what remains is only the unrest?
When the other nozzle,
This not so saucy,
more to concealed,
hidden in it lurks
waiting for the enemy
gives to carry out your intent,
How to hide a desire
before so warm image?
If you are looking at me so askance
and shows me a caring, a shortcut,
How to contain my steps
If you me you shelter?
If it is hot the lap waiting me,
If it is sweet poison, venom,
How to drink in your body
and not die of pleasure?
Oh strange creature!
That breathes so close and if to excite,
Weaving your cobwebs,
that enslaves and me rekindles.
Ah! If I could
It would shoot me whole
just to live protected
in the cosiness of your being.
Que lindo...desejoso...amante.
ResponderExcluirAmo poemas assim, carregado de sensualidade.
Parabéns!
Espetacular.
Amei de verdade e muito.
Uma bela noite.
Abraços.
Um encontro de pura poesia!
ResponderExcluirLindo... em meio ao trabalho me atrevi e me dei o luxo de deixar-me levar pelas rimas envolventes deste magnífico autor... Deixastes meu dia mais ameno.. Obrigado, querido Blogueiro.
ResponderExcluirDANS L'AISE DE VOTRE ÊTRE
ResponderExcluirNALDOVELHO
Quand le bec de votre sein
quand il a osé sur la blouse
il traverse du tissu
et il aiguise ma raison,
comment maintenir la balance ?
Puisqu'il évitera le coup d'oeil
avant votre peau sur le feu ?
Puisqu'il préservera le repos,
si vous êtes un feu qu'il met allumé
et il apporte à près du danger,
et est qu'est-ce qui est seulement le fait d'inquiéter ?
Quand un autre bec,
pas si effronté qu'un,
plus pour caché,
caché dans l'embuscade
l'attente de l'ennemi
il laisse réalisent votre intention,
puisqu'il cachera le désir
auparavant ainsi l'image chaude ?
Vous me louchez ainsi
et vous me montrez une tendresse, une coupe courte,
Je mange pour contenir mes pas
si vous m'offrez l'abri ?
Si là est chaud les genoux qui m'attendent,
on est doucement le poison, le poison,
puisqu'il boira dans votre corps
et ne pas mourir du plaisir ?
Créature oh étrange!
Qu'il respire ainsi près et est excité,
ce qui tisse vos toiles d'araignée,
qu'il assert et me fait être né à nouveau.
Ah! Si je pourrais
Il me tirerait le tout
juste vivre protégé
dans le confort de votre être.
Traduit en Français par Marlene Nass.
Pelo pouco que entendo da arte poética, velho e bom Naldo, você é o tal que a gente só não diz abertamente porque o mundo é cheio de gente que se acha a tal sem ter quase nada de tal, enquanto você é tal total. De mais a mais, diminuir os outros não irá lhe multiplicar, é apenas uma certa indignação por sabê-lo um gigante sem a devida divulgação, acho, pois colocar em minha página uma das suas pérolas, confesso que estou à altura, apesar de me sentir honrado. Envolvente o seu poema, a mulher que você retrata é aquela que levanta até defunto, é essa a sensação que passa para a gente, um mulherão, e pena que o desfecho é desanimador, Poeta! Mas a sua poética magistral é capaz de passar por cima até dos sentimentos mais doídos, transcendê-los, enfim. Parabéns, como sempre, é pouco, mas é sincero.
ResponderExcluirQue coisa mais linda, Naldo, pela primeira vez leio um poema seu com viés erótico, maravilhoso, obrigada pela poesia de hoje, bjs
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