NALDOVELHO
Que digam aqueles
que atravessaram pro outro lado da rua:
que pessoas caminham por aquela calçada?
que sorrisos são capazes de ofertar?
que novidades têm elas a nos mostrar?
quantos abraços, quantos apertos de mão,
que delicadezas conseguem ofertar?
Que digam aqueles
que dobraram muitas esquinas:
que mistérios povoam outras ruas?
e pelas casas que por lá existem
quantas permaneceram com as portas abertas?
e quais magias puderam ser colhidas
pelas madrugadas desertas?
Que digam aqueles
que retornaram aos seus lares:
que loucuras tiveram que cometer?
que verdades conseguiram aprender?
E na chegada... que pessoas se fizeram dispostas
a escutar as histórias
que vocês tinham a nos contar?
Eu que vivo faz tempo por aqui,
mas que já dobrei e desdobrei
pra mais de mil esquinas,
que compus um hino
dedicado aos intestinos desta cidade,
que fiquei viciado em gotas de orvalho
e em chorar madrugadas de saudades;
gostaria de aprender algo novo com vocês.
que atravessaram pro outro lado da rua:
que pessoas caminham por aquela calçada?
que sorrisos são capazes de ofertar?
que novidades têm elas a nos mostrar?
quantos abraços, quantos apertos de mão,
que delicadezas conseguem ofertar?
Que digam aqueles
que dobraram muitas esquinas:
que mistérios povoam outras ruas?
e pelas casas que por lá existem
quantas permaneceram com as portas abertas?
e quais magias puderam ser colhidas
pelas madrugadas desertas?
Que digam aqueles
que retornaram aos seus lares:
que loucuras tiveram que cometer?
que verdades conseguiram aprender?
E na chegada... que pessoas se fizeram dispostas
a escutar as histórias
que vocês tinham a nos contar?
Eu que vivo faz tempo por aqui,
mas que já dobrei e desdobrei
pra mais de mil esquinas,
que compus um hino
dedicado aos intestinos desta cidade,
que fiquei viciado em gotas de orvalho
e em chorar madrugadas de saudades;
gostaria de aprender algo novo com vocês.
Eu tbm já vivo um bom tempo por aqui,"dobrando e desdobrando mtas esquinas", e, como vc, ainda tenho mto que aprender...Magnífico, poeta! Meu carinho e um forte abraço, amigo.
ResponderExcluirOi..estar aqui conhecendo seu blog, é maravilhoso!Seus poemas, sempre me deixam encantada!!!tenho muitos seus, guardados...agora estou aqui como sua seguidora...muita luz, para voce...com carinho heloisa crosio
ResponderExcluirTo Say Those.
ResponderExcluirNALDOVELHO
To say those
crossing pro across the street:
that people go through that sidewalk?
that smiles are able to proffer?
that they have to show news?
How many hugs, how many handshakes,
who can proffer delicacies?
To say those
than doubled many corners:
What mysteries inhabit other streets?
and by homes that there exist
How many remained with the doors open?
and what could be harvested spells
overnights deserted?
To say those
they returned to their homes:
they had to commit Follies?
that could learn truths?
And on arrival ... that people were willing
to listen to the stories
that you had to tell us?
I live that long around here,
but already folded and places at once
for more than a thousand corners,
He composed an anthem
dedicated to the bowels of this city,
I was addicted to drops of dew
and cry night nostalgia;
I would like to learn something new with you guys.
Translation for English by Marlene Nass.
À Dire Ceux.
ResponderExcluirNALDOVELHO
À dire ceux
passage pro à travers la rue :
que les gens passent par ce trottoir ?
qui n'est capables de sourire ?
qu'ils doivent montrer de nouvelles ?
Câlins combien, combien de poignées,
qui peut soumettre des délices ?
À dire ceux
que doublé plusieurs coins :
Quels mystères vivent dans d'autres rues ?
et par des maisons qu'il n'existe
Combien est resté avec l'ouverture des portes ?
et ce qui pourrait être récoltée des sorts
nuits désertes ?
À dire ceux
ils sont retournés à leur domicile :
ils ont eu à commettre des Folies ?
qui pourrait apprendre des vérités ?
Et à l'arrivée... que les gens étaient prêts
pour écouter les histoires
que vous deviez nous dire ?
Je vis que long autour d'ici,
mais déjà pliées et endroits à la fois
Pour plus de mille coins,
Il composa un hymne
dédié aux entrailles de cette ville,
J'ai été accro aux gouttes de rosée
et pleurer la nostalgie de la nuit ;
J'aimerais apprendre quelque chose de nouveau avec vous les gars.
Traduit en Français par Marlene Nass.
Muito belo!!!
ResponderExcluirAbraços amigo!!!
Deise Puga
Naldo, quantos de nos nao choramos em uma esquina da poesia? Que belo poema!
ResponderExcluirUma insaciável vontade do poeta de querer mais, mesmo que seja por outros, mas, sempre mais ....
ResponderExcluirBelo!
Naldo, quero participar com o número 66, se estiver livre.
ResponderExcluirEscolhi "O anjo que mora em meu quarto".
O anjo que mora em meu quarto
tem penas de arrependimento,
cicatrizes de escolhas erradas
Abraço e muito sucesso
Jade