NALDOVELHO
Solitários caminhos, ruas, praças, jardins,
cidade dos sonhos, vento frio de outono.
Segredos talhados numa velha árvore.
Promessas, cumplicidade,
coisas que o tempo não apagou.
Já faz tanto tempo e eu nem sei o porquê,
continuo a passar por aqui.
Acho que a memória, às vezes falha,
faz com que eu perca o rumo,
me põe em desalinho, e cobra carinhos...
E eu confundo tudo, perco a noção dos anos
e penso que ainda há muito tempo...
Coração caminha sem deixar rastros,
e por onde ele passa colhe neblina,
noites friorentas, enredos mal escritos,
vivências entrelaçadas, emaranhados do destino,
porção e meia de desenganos...
E eu nem sei o porquê,
continuo a passar por aqui!
Amigo Naldo Velho, o que fica guardado no coração sempre volta! São as "coisas que o tempo não apaga"! Vez por outra retorna e nos confunde, com toda certeza! Vc sabe como ninguém definir esses sentimentos que nos "põe em desalinho" e que nos faz perder "a noção do anos". Lindo poema, como tudo que vc faz...forte abraço poeta.
ResponderExcluirBelos versos!Adorei ler-te.Saudações poéticas!Varenka
ResponderExcluirSempre haverá tempo, ou não!
ResponderExcluirQuem poderá dizê-lo?
- O coração!
Belos versos!
Talvez guarda em seu coração, lembranças de um amor, que por aqui passava...e o seu coração o leva , na esperança de revê-lo. É uma possibilidade."E eu nem sei o porquê,
ResponderExcluircontinuo a passar por aqui! " Como sempre, escreve tão bem, que parece real seus textos...e se são, a minha resposta pode talvez explicar o porquê, volta sempre por aqui inconscientemente, Uma bela noite amigo Naldo e grande abraço. carinhos sempre.
Maravilhoso,é como se fosse eu escrevendo...Como compreendo tua poesia!Bravo!
ResponderExcluirAplausos! Lindo poema!
ResponderExcluirLindíssimo!!
ResponderExcluirPerfeito o comentário de Maria Mourão
Forte abraço.