A
pedia benesses que eu nem sei se mereço.
Depois de algum tempo Deus respondia,
que cada pedaço de pão teria o seu preço,
e que a paga mais justa era o amor que existia.
Ainda assim a mulher rezava o seu terço
e prometia oferendas, penitências, desvelo,
e pedia ao Pai um lugar ao seu lado.
Depois de alguns dias o Céu respondia,
que para cada degrau haveria um tropeço
e que continuar no caminho já era um começo.
E assim a mulher guardou o seu terço,
abriu a janela, andou pelas ruas,
percebeu dores que não eram as suas.
Depois de algum tempo estendeu suas mãos,
amparou quem havia desabado aos tropeços,
e aprendeu finalmente a caminhar entre escombros.
E então a mulher se lembrou do seu terço
e agradeceu ao Pai por viver o dia a dia,
e a cada dia um tropeço,
e a cada tropeço um novo começo.
Eu adorei amigo.regina
ResponderExcluirMeus parabéns, belo poema. Quem viveu tem o que escrever e a vida é boa quando sabemos nos manter em pé, apesar dos tropeços. Um abraço Hserpa
ResponderExcluirMeu querido amigo,lhe agradeço esse poema lindo e encantador. Considero o mais puro sentimentos de seu coração para comigo. Beijos com muito carinho.
ResponderExcluirMeu querido amigo, considero esse poema lindo como um grande e admirável respeito aos meus sentimentos.
ResponderExcluirPoema terno. Lembrei-me de minha nonna que rezava o terço todos os dias
ResponderExcluirBom dia meu amigo....belíssimo...orai, vigiai e ajudai ao próximo, é a oração viva e vivenciada, parabéns pelo poema, adorei. Abreijos, guida
ResponderExcluirMaravilhoso querido poeta!...parabéns!
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