NALDOVELHO
Faz parte da minha loucura
caminhar distraído pelas ruas,
esbarrar em coisas pelo caminho,
viver de desafiar o equilíbrio
entre a sarjeta e o meio fio,
embaraçar todos os fios
ou então colocá-los em desalinho.
Faz parte da minha loucura
disseminar a inquietude
onde antes só a existia calmaria,
transformar filete d água
em corredeiras de um rio
que inundam o meu quarto
só para poder me afogar.
Faz parte da minha loucura
fazer perturbadoras perguntas
onde antes só existiam respostas,
e pela vida a fora cometer heresias,
transgressões, sacrilégios,
vez por outra mergulhar fundo num brejo,
e sujo de lama gritar aos quatro ventos,
que ainda assim eu sobrevivi!
Faz parte da minha loucura
reconstruir a partir de escombros
e ainda que digam que não vale a pena,
me apaixonar por você outra vez,
mesmo sabendo que vai arder,
vai doer, vai sangrar...
O que fazer?
Só assim eu consigo viver!
Naldo poeta querido, que maravilha de poema, parabéns adorei!!!
ResponderExcluirbeijossss
ZzCouto
www.zezecoutoslides.com
Madness.
ResponderExcluirNALDOVELHO
Part of my madness
walk distracted streets,
bumping into things by the way,
live to challenge the balance
between the gutter and the curb,
embarrass all wires
or put them in somewhat disheveled bed.
Part of my madness
spread anxiety
where before only existed lull,
turn fillet of water
in the rapids of a river
invade my room
just to be able to drown me.
Part of my madness
make disturbing questions
where previously only existed responses,
and by life outside commit heresy,
transgressions, sacrilege inspiring,
time for another plunge in a Fund,
and dirty mud yell to the four winds,
still I survived!
Part of my madness
rebuild from rubble
and yet they say that it is not worth,
me in love with you again,
even knowing that will burn,
will ache, will bleed ...
What to do?
The only way I can live!
(Tranlslation for English by Marlene Nass.)
Folie.
ResponderExcluirNALDOVELHO
Partie de ma folie
marcher dans les rues distraits,
se heurtant à des choses en passant,
vivre à contester l'équilibre
entre le caniveau et le long du trottoir,
embarrasser tous les fils
ou les mettre au lit un peu défraîchie.
Partie de ma folie
propagation anxiété
où avant n'existe qu'accalmie,
tourner à filet d'eau
dans les rapides d'un fleuve
envahissent ma chambre
juste pour être en mesure de me noyer.
Partie de ma folie
faire des questions troublantes
où n'existaient auparavant des réponses
et par la vie à l'extérieur de commit hérésie,
transgressions, sacrilège inspirant,
temps pour un autre plongeon dans un fonds,
et boue sale yell aux quatre vents,
toujours j'ai survécu !
Partie de ma folie
reconstruire de gravats
et pourtant, ils disent qu'il n'est pas une valeur,
Me in love with you again,
même savoir qui brûlera,
va mal, va saigner...
Que faire ?
La seule façon que je peux vivre !
( Traduction en Français par Marlene Nass )
Uma doce loucura que faz poesia!
ResponderExcluirLindo!
Parabéns, Naldo!
'Loucuras' são extremamente necessárias para sentirmos nosso próprio pulsar, sair do 'caminho do meio', da zona de conforto, do senso comum, de aceitar renovar-se... As vezes o desarrumar é extremamente empreendedor. Amei poeta! Cláudia Abreu.
ResponderExcluirQue beleza de versos Naldo, lindo!!
ResponderExcluirFaz parte da minha loucura diária te ler e me emocionar com tuas palavras... Obrigada por compartilhar Naldo. Beijo grande.
ResponderExcluirFaz parte da tua loucura um tanto de sanidade poética que deleita os corações..continues assim, muito louco! Abreijos, guida
ResponderExcluirBeleza de poema Naldo amigo!
ResponderExcluirSomos todos poetas loucos!
Abraços!
Ligi@Tomarchio®