NALDOVELHO
Um amontoado de ossos
guardados na gaveta da cômoda,
restos de histórias mal
resolvidas,
alguns ainda mostram
evidências de fraturas,
outros desgastados
pelo tempo em clausura.
Um amontoado de livros
espalhados pelo quarto,
a maioria, romances
que teimam inacabados,
que teimam inacabados,
alguns ainda incomodam
quando ficam no escuro,
outros lamentam e choram
relegados ao passado.
Um amontoado de fantasmas
deitados em minha cama,
a maioria ainda pensa
que vive em meus sonhos,
alguns poucos pedem coisas,
sussurram indecências,
atormentam o poeta
que já não tem forças pra
fugir.
Acredito no deus que sabe dançar, como no poeta que dá luz às trevas do mundo. São poucas palavras, milhões de faíscas de emoção forte nisto que sinto ao beber o poema, belo trabalho de sintonia e destreza em arrumar história a produzir sonhos. beijinho!
ResponderExcluirBelíssimo poema! Mostra um mundo já vivido e que continua nos prendendo desarrumando a mente e não se desmancha em cinzas porque a saudade é o verniz que não os deixa partir.
ResponderExcluirUm amontoado de sentimentos querido Naldo!
ResponderExcluirUm amontoado de inspiração e sensibilidade!
Te rendo letras meu Poeta!
Parabéns!
Boa noite amigo...que todos os amontoados se transformem em poemas plenos de sensibilidade e talento.....abreijos, guida
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