segunda-feira, 24 de outubro de 2011

CORTE EM CARNE VIVA (ARQUIVO)


   NALDOVELHO

   Arde!
   É corte em carne viva,
   sangra toda vez que eu toco
   e eu nem sei como evitar.

   É lua, é luz que alucina
   e invade o meu quarto,
   intrusa em meus sonhos,
   veneno que vicia,
   tempestade e calmaria,
   já não sei mais navegar.

   E em meu corpo
   dor sem compaixão,
   horas solitárias,
   insônia insistente
   e a saudade que é tão triste,
   já não sei aonde estás.

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