NALDOVELHO
Lentamente
a porta se abre
e
um vento quente invade o quarto...
Inconfundivelmente
você!
E
a lua cada vez mais enxerida,
a
iluminar o contorno do seu corpo.
Sempre
uma bela imagem!
Você
vai até a janela,
olha
para a cidade, madrugada tão fria,
e
nem me percebe aqui, tão perto.
Vidraça
embaçada,
lágrimas
discretas, fugidias...
Saudades
de um tempo passado,
saudades
de uma outra cidade.
Já
faz tanto tempo...
Também
tenho saudade...
Tanta,
que vivo voltando aqui,
só
pra lhe ver.
Nenhum comentário:
Postar um comentário