NALDOVELHO
Mandei construir um palácio
com muitos compartimentos,
salas amplas e arejadas
para abrigar constrangimentos,
dores, culpas, arrependimentos,
escolhas equivocadas
e até maus pensamentos.
Depois de ver tudo muito bem acomodado,
tranquei portas e janelas,
e fui até a "hall" de entrada,
passei por pesada porta de bronze
e sem olhar pra traz, parti.
Deixei lá todos esses guardados
que faz tempo incomodavam,
deixei ali, também, um passado
faz tempo cristalizado.
O que está feito está feito!
Melhor buscar o porvir.
Belo poema, amigo poeta. Abraço,
ResponderExcluirNathan de Castro