NALDOVELHO
O tempo que eu tenho transpira urgências,
movimentos inquietos em versos profanos,
confissões tardias, mudanças de planos...
O amor que eu tenho respira carências,
madrugadas de insônia, solidão e abandono.
Melhor debruçar nas teclas de um piano,
quem sabe uma cantiga possa te comover?
Mesmo que não creias, ainda te amo!
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