quinta-feira, 13 de outubro de 2011

AINDA TE AMO (ARQUIVO)

   NALDOVELHO

   O tempo que eu tenho transpira urgências,
   movimentos inquietos em versos profanos,
   confissões tardias, mudanças de planos...

   O amor que eu tenho respira carências, 
   madrugadas de insônia, solidão e abandono.

   Melhor debruçar nas teclas de um piano,
   quem sabe uma cantiga possa te comover?

   Mesmo que não creias, ainda te amo!

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