terça-feira, 4 de outubro de 2011

DEDICADO A ARTUR DA TÁVOLA (ARQUIVO)

   NALDOVELHO

   Homenagem póstuma

   Por trás daquela porta
   histórias inacabadas,
   sonhos interrompidos,
   sentimento, silêncio, solidão.

   Pelas ruas, vento frio, outono,
   e as pessoas passam e não percebem:
   ruas do meu Rio entristecidas.

   Ao longe, um navio nos avisa:
   mar inquieto, nuvens esparsas,
   sinal de partida, solidão.

   Por trás daquela porta,
   palavras órfãs, emudecidas...
   
   O poema está morto,
   já não lhe bate o coração.

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