domingo, 9 de outubro de 2011

BANQUETE DOS POETAS (ARQUIVO)

   NALDOVELHO

   Mesa farta, bastante carinho,
   muitas garrafas de vinho,
   de preferência do Porto,
   pão a vontade, música ambiente,
   flauta transversa, violoncelo,
   violino e piano.

   Do lado direito na mesa
   uma tigela repleta de caridade,
   do esquerdo um pote enorme
   "cheinho" de compreensão,
   no centro da mesa
   uma travessa fumegante
   da mais pura poesia,
   tudo isto muito bem temperado
   com o amor que podemos
   e a liberdade que merecemos.

   Do outro lado da mesa
   dispostos e sorridentes,
   amigos, companheiros e irmãos.
   Sentadas ao meu lado, 
   muitas crianças sorriem satisfeitas,
   herdeiras que são
   dos sonhos que existem
   em nossos corações.

   Difícil imaginar a cena?
   Penso que não!
   Custa nada acreditar no amanhã.

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