quinta-feira, 20 de outubro de 2011

INCONFUNDIVELMENTE VOCÊ! (ARQUIVO)


   NALDOVELHO

   Lentamente a porta se abre
   e um vento quente invade o quarto...
   Inconfundivelmente você!

   E a lua cada vez mais enxerida,
   a iluminar o contorno do seu corpo.
   Sempre uma bela imagem!

   Você vai até a janela,
   olha para a cidade, madrugada tão fria,
   e nem me percebe aqui, tão perto.

   Vidraça embaçada,
   lágrimas discretas, fugidias...
   Saudades de um tempo passado,
   saudades de uma outra cidade.

   Já faz tanto tempo...
   Também tenho saudade...
   Tanta, que vivo voltando aqui,
   só pra lhe ver.

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