NALDOVELHO
Palavras
poucas, soltas, contundentes,
versos
lapidados, preciosos, abrangentes.
O
vento que invade remove as cinzas,
atiça
o meu corpo e incendeia a casa.
Quem
sabe a tarde traga num poema
palavras
amenas a me traduzir?
Quem
sabe uma dança,
ou
uma música suave?
Palavras
sussurradas, sagradas,
revelam segredos, abrandam meus medos.
Nada
é mais urgente, nada é mais latente!
E
o poema é olho d’água, aguardente,
e
brota assim destrambelhado,
vem
matar minha sede,
vem
me dar o que comer!
Doce alimento!
ResponderExcluirrosangelaSgoldoni