NALDOVELHO
Quem dera poder viajar,
atravessar oceano e meio,
invadir tua vida de assalto,
e ao gritar teu nome bem alto
revelar o que sinto por ti.
Quem dera teus olhos castanhos,
pudessem ver o tamanho
da saudade que trago no peito
e a beleza do sonho que eu choro,
e que diariamente eu imploro
que o tempo me leve de volta
para poder dizer que te amo.
Pois levo em meus olhos as marcas,
e por mais que eu diga não quero!
o meu corpo diz o contrário,
e o tremor das minhas pernas denuncia
o segredo que eu guardo, faz tempo:
ainda és a dona de tudo,
soberana deste lugar..
Já viajas nestes versos, Grande Bardo!
ResponderExcluirParabéns, Naldo!
rosangelaSgoldoni