quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

SOBERANA (ARQUIVO)


    NALDOVELHO

   Quem dera poder viajar,
   atravessar oceano e meio,
   invadir tua vida de assalto, 
   e ao gritar teu nome bem alto
   revelar o que sinto por ti.

   Quem dera teus olhos castanhos,
   pudessem ver o tamanho
   da saudade que trago no peito
   e a beleza do sonho que eu choro,
   e que diariamente eu imploro
   que o tempo me leve de volta
   para poder dizer que te amo.

   Pois levo em meus olhos as marcas,
   e por mais que eu diga não quero!
   o meu corpo diz o contrário,
   e o tremor das minhas pernas denuncia
   o segredo que eu guardo, faz tempo:
   ainda és a dona de tudo,
   soberana deste lugar..

Um comentário:

  1. Já viajas nestes versos, Grande Bardo!
    Parabéns, Naldo!
    rosangelaSgoldoni

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