NALDOVELHO
Quando invades meu quarto
e me tomas de assalto,
eu resgato a poesia
de um tempo indecente
que um anjo bandido
espalhou pelo ar.
Sagrado é o mistério
que brota da fonte,
que molha o meu leito
e inunda o lugar,
te amar é um defeito
que eu não posso evitar.
Quando sussurras baixinho
segredos de amante,
correntezas de um rio
brotam do meu corpo,
pois tu és a magia
que alimenta e vicia
e o teu colo tão quente
é como água ardente,
ninho de serpente
à luz do luar.
Quando invades meu quarto
e me tomas de assalto,
eu resgato a poesia
de um tempo indecente
que um anjo bandido
espalhou pelo ar.
Sagrado é o mistério
que brota da fonte,
que molha o meu leito
e inunda o lugar,
te amar é um defeito
que eu não posso evitar.
Quando sussurras baixinho
segredos de amante,
correntezas de um rio
brotam do meu corpo,
pois tu és a magia
que alimenta e vicia
e o teu colo tão quente
é como água ardente,
ninho de serpente
à luz do luar.
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