NALDOVELHO
Palavras poucas,
soltas, contundentes,
versos lapidados,
abrangentes.
A chama que atiça
remove as cinzas
e incendeia a casa.
Se abro a janela,
o vento me invade
e a pele me arde.
Quem sabe a tarde
traga um poema?
Quem sabe uma dança,
uma música suave?
Versos preciosos,
sussurradas, sagradas,
revelam meus segredos,
abrandam meu medo
e cicatrizam feridas.
Nada é mais urgente,
nada permanecerá latente.
O poema que ouso
é olho d'água, é água ardente
e brota assim abusado,
vem matar minha sede,
vem me dar o que comer!
Amigo, que este NOVO TEMPO seja portador de muitas realizações.
ResponderExcluirUm belo poema para este começo de ano...
VIVA A POESIA!!!!
Grande abraço