Um
olhar pela janela, visão embaçada,
um
mundo de sonhos, segunda-feira, outono,
os
carros que passam, muita fumaça,
tem
chuva miúda, neblina constante,
cidade
nublada, teu nome é abandono.
Uma
música no ar testemunha a saudade,
uma
carta de despedida, uma lágrima covarde
no
canto do olho esquerdo vacila, escondida...
Melhor
escutar um bolero, escrever um poema,
buscar
outros temas e que sejam sem dramas,
pode
ser que eu convença e até me convença
que foi só uma miragem, que foi tudo bobagem.
Um
café bem quente e o maldito cigarro,
qualquer
dia eu paro de me agarrar a fumaça,
pode
ser que eu consiga endireitar o estrago,
pode
ser que eu consiga te esquecer de uma vez.
Qualquer dia, que não é hoje...
ResponderExcluirGostei muito deste poema, quem já não se sentiu assim?
Isa,
http://instantaneospretobranco.blogspot.pt/
Lindo, Naldo Velho!
ResponderExcluirMeu Deus, minha cara esse...
ResponderExcluirBjs
Uly
Maravilhoso, meu amigo!
ResponderExcluirSimplesmente VERDADEIRO! Foi feito pra mim!
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