NALDOVELHO
E
tinha aquele homem que gostava
de
caminhar pelas ruas
a
distribuir em panfletos,
pequenas
histórias, poemas,
joias
preciosas, palavras,
de
um mundo que era só seu.
A
maioria dizia que ele era louco.
Alguns poucos gostavam e agradeciam,
para
depois prosseguir
a
viver a vida que Deus lhes deu.
Nunca
mais eu soube dele,
nem
ao certo o que lhe aconteceu.
Dizem
que virou nome de rua,
tese
de mestrado ou coisa assim.
O
que eu sei ao certo,
é
quem ninguém mais se lembra
das
coisas que ele escreveu.
Toda poesia em canto!
ResponderExcluir