NALDOVELHO
Que
magia é esta que me põe do avesso?
Sequer
sei se te mereço!
Só
sei que me faltam pernas
e
as mãos suadas, trêmulas,
visão
embaçada, aperto no peito,
voz
embargada a denunciar a lágrima,
prenúncio
de dor.
Que
magia é esta
capaz
de tanto desassossego?
Que
me faz sentir por dentro
uma
espécie de assanhamento
e
me faz perder o medo
de revelar ao mundo
minhas fraquezas, segredos.
Só
pode ser feitiço bem feito,
consumado
em noite de lua cheia,
banhado
em água de cheiro,
depois
sagrado às sereias,
num
tributo a Iemanjá.
Magia
que me acende os olhos,
que
faz da madrugada uma escolha
e
da visão do teu corpo um martírio:
pele
branca, cheirosa e macia...
Quisera
eu, nunca mais amanhecer!
Quisera
eu poder sagrar teu corpo
e depois morrer.
Maravilhoso poema meu amigo
ResponderExcluirÉ uma magia poderosa, essa! E não há nenhuma que a vença...!
ResponderExcluirGostei do seu blog, parabéns pelos belos poemas. Voltarei para descobrir mais!
Um abraço, Isa
Lindo poema amigo exala cor sabor e ardor. Abraço.
ResponderExcluirque delícia!!!!!!!!!!!!! Amei!
ResponderExcluirMaravilhoso poema!! Que magia!!
ResponderExcluirNão sabes, oh poeta dos mares, dos bares, da vida, da lida... Em cada esquina que espreitas, com tuas sinas e tuas rimas?
ResponderExcluirNão sabes da magia do amor?
Amor do amanhecer e adormecer ao embalo cancioneiro das estrelas que iluminam as manhãs.
Dia de florescer de perfume e magia,ao olhar estarrecido da lua cheia que vai fechando os olhos ao sol, para um novo e lindo dia.
É dia, é magia, é o amor feliz surgindo, pedindo companhia.
Infinitas gracias querido y admirado poeta por deleitar nuestra alma y nuestros sentidos con la suprema belleza de tus versos. Muchos besinos con inmenso cariño.
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