NALDOVELHO
É
no caminhar incessante
por
estradas rochosas, distantes,
por
acidentados e estreitos atalhos,
que
eu construo os poemas que eu tenho.
É
na insônia intrusa e insistente
das
madrugadas que eu sinto tão frias,
que
eu colho as sementes que eu sonho
para os versos que eu teimo e proponho.
É
dentro de minhas entranhas
que
eu macero a palavra que eu trago,
faz
tanto tempo, que eu a tenho guardada
em
salmoura no silêncio dos meus ais.
É
no parimento de tantos poemas
que
eu exorcizo sentimentos antigos
e
absolvo o homem que eu penso
capaz
de errar muitas vezes mais.
Boa noite amigo poeta, permita-me...
ResponderExcluirVisitar o seu jardim para colher algumas flores é com poesia que enfeito a minha vida, obrigado pelo carinho da doação e seja feliz!