NALDOVELHO
Tardes
fartas,
plenas
de ventos.
Aqui
fora e lá dentro:
águas
revoltas,
inquietude
tão solta...
Parece
coisa à toa,
mas
o pensamento voa
e
não consegue pousar.
Tardes
de outono,
tão
plenas de incertezas,
de
maré vazante na orla,
de
rochas expostas, nuas,
coisa
ardida, aspereza,
de
saudade doida que aperta
e
não adianta reclamar.
Tardes
que eu tenho,
tão
plenas de sonhos...
Ao
me olhar assim de soslaio
a
noite encontrou um atalho
e
nasceu lá dentro de mim.
Tardes...
Que
pena!
É
tarde...
Não
dá mais pra voltar.
Não podem voltar, mas, certamente, tem continuidade como nesta bela poesia!
ResponderExcluirParabéns, Naldo!
rosangelaSgoldoni