NALDOVELHO
Tardes tão quentes, loucas,
ardentes,
nenhuma roupa, corpos molhados,
vinho encorpado, tinto e rascante,
musica ambiente, o mês é novembro,
lembranças latentes dentro de mim.
A tua boca faminta a devorar minha
carne,
a tua língua inquieta, a explorar
meus detalhes,
é sempre bem vinda, um raro prazer
!
O travesseiro dobrado guarda marcas
evidentes,
os teus seios tão fartos
espremidos, suados.
o latejar convulsivo, violei teus
segredos,
rasguei teu vestido na pressa e
desejo.
Tuas unhas cravadas, tuas marcas,
perigo!
O teu cheiro abrasivo deixou bem
registrado
que o prazer deixa pistas, trilhas, estragos,
um suave aconchego e uma saudade sem
fim.
POESIA QUENTE!!!...:)
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