NALDOVELHO
Vou,
mas
vou inteiro em viagem,
por
passagens camufladas
pelas
ruas da cidade,
lua
cheia de saudade
das
esquinas das conversas,
madrugadas
que eu vivi.
Tenho
um
violão que anda tristonho,
pois
na busca dos meus sonhos,
poesia
ficou quieta,
sufocada
pela pressa,
desencontros
de partidas,
desatinos
que eu vivi.
Levo
em
minhas malas coisa pouca,
um
olhar despreocupado,
esperança
ainda acesa,
poesia,
com certeza,
vai
brotar plena e confessa
e
num sorriso apaixonado,
vai
mostrar por onde ir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário