NALDOVELHO
O
inesperado se apressa
e
altera meus planos.
Violões
em conversa
exorcizam
enganos.
Um
clarinete desperta,
insidioso
e profano,
um
coração inquieto,
já
faz muitos anos.
A
lágrima se revela
e
denuncia meus sonhos.
A
madrugada conspira,
se
contorce, transpira.
O
orvalho da noite
denúncia o estrago.
O
prazer de uma dança,
uma
garrafa de vinho,
encorpado
e rascante.
Quem
sabe então
possamos
amanhecer?
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