NALDOVELHO
Uma
lareira apagada,
um
dia frio de inverno
cinzas
espalhadas
pelo
chão, pelo tapete.
A
poeira sobre os móveis,
a
cama desfeita,
o
silêncio entranhado
por
todos os cantos da casa.
Um
cheiro de coisas mortas,
é
a poeira que sufoca
A
mesa feita de troncos
apodreceu
com o tempo.
Um
espelho partido,
estilhaços
pelo quarto.
Uma
vidraça quebrada,
estilhaços
pela sala.
Na
solidão do vidro,
Imagens
retorcidas.
A
tapeçaria inacabada,
o
pó, as cinzas, os cacos...
No
vazio destas horas,
o
pó, as cinzas, os cacos,
na
cama, no tapete,
na
sala e no quarto...
Não
consigo respirar!
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