NALDOVELHO
Flores,
poemas, espinhos,
muitas
cores em infinitos matizes,
palavras
em desalinho;
maior
ainda foi o meu desatino.
A mão
que sagrou o caminho,
foi a
mesma que reescreveu meu destino.
Muitas foram
as dores,
tantos
desencontros,
maior
ainda o desencanto.
Camuflagens,
blindagens,
escudos
forjados,
no puro
aço, temperados,
protegeram-me
as entranhas.
Quanto
tempo ainda me resta?
Quanto,
ainda, tenho que aprender?
Desastrado,
caminhei entre as rosas,
feri minhas
mãos nos espinhos,
manchei
com sangue suas pétalas.
Quantos
amores confessos
a
provocar-me os versos!
Quando irei
aprender
a
caminhar suavemente
pelos
jardins que Deus me ofertou?
Quando serei
capaz de lidar com as rosas
sem macular
a textura de suas pétalas?
Sei não!
Sou apenas um poeta,
muito
longe ainda
do
sábio que Deus programou.
Maravilhoso poeta, vc já aprendeu a caminhar entre as flores suavemente, desde o seu nascimento, desde o momento em que Deus o concebeu com tamanha sensibilidade e talento poético, parabéns, meu amigo Naldo Velho!
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