NALDOVELHO
Já
não me importa o tempo,
nem
o asfalto lá fora.
Minha
cidade é o teu leito,
hoje
molhado é o teu peito,
suado
e branco.
Já
não me importa o cigarro
das
madrugadas errantes,
nem
o asfalto gritando,
nem
as cordilheiras.
Olha
o Martine na mesa
e
os teus olhos bordando
todas
as teias do mundo,
todas
as redes do mar.
Pra
me prender...
Pra
me prender...
Já
não me importa o cigarro
das
madrugadas errantes,
nem
o asfalto gritando,
nem
as cordilheiras,
nem as cordilheiras...
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