NALDOVELHO
São
tantas as coisas
que
eu tenho pra lembrar,
teu
jeito simples,
o
teu modo de olhar,
tua
pele branca,
teu
sorriso pelo ar.
Que
coisa louca,
quanta
saudade!
Se
por estas noites
não
tem mais luz de luar.
Se
ando e o desencanto
mais
me afasta do meu lar.
São
tantas as lembranças
do
meu chão, do meu mar.
Que
coisa louca,
quanta
saudade !
Sou
forasteiro
em
meu próprio caminho,
sou
água da chuva
molhando
a vidraça,
sou
alma guerreira
rompendo fronteiras...
Quem
sabe um dia
eu
possa voltar?
Quem
sabe um dia
eu
seja menino
e
deitado em teu colo
eu
possa chorar?
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