quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

PALAVRA DERRAMADA (ARQUIVO)


    NALDOVELHO

   Sou a palavra derramada
   em tantos e tantos versos
   chorados, paridos, confessos;
   sou a palavra inquieta
   a subverter teus sonhos,
   e a materializar asas
   para os voos que te proponho;
   sou a palavra essência
   a embriagar o poeta,
   pois toda a vez que eu me revelo,
   portas são abertas
   e surge uma luz na escuridão;
   sou a palavra contaminada
   por muita e poderosa magia
   e que injeta em teu corpo
   a luz que purifica e acalma;
   sou a palavra que te renova
   na poesia que inunda a alma
   e que fala do amor que existe,
   e cura a dor que sentes
   e te faz sorrir outra vez.

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